POEMA “LAR JERONYMO RIBEIRO”
Quem se adentrar nos confins do Amarelo
Verá uma vivenda de porte austero
Edificada entre arvoredos e montes…
É o “Lar Jeronymo Ribeiro”,
Nobre casarão que se ergue altaneiro,
Fruto abençoado de labores constantes…
Recanto singelo de amor e fraternidade
A Natureza, ali, parece imitar a realidade
De alguma paragem celestial…
Fluidos de bondade inatingíveis aos olhos humanos
Emolduram a paisagem plasmada em outros planos,
Mostrando ao mundo o fraterno ideal…
À tardinha, quando o sol vai-se indo melancólico,
Depois de iluminar um refugio tão bucólico,
Resta a sombra da mangueira…
E a brisa aconchegante então murmura,
Qual meigo arcanjo em prece de ternura.
A certeza que esta vida é passageira…
E a noite resplendendo em véu de prata,
Por entre os cumes das montanhas, sobre a mata,
Recebe a lua emoldurada em realeza;
E traz consigo aquela Paz alvissareira
Da Boa-Nova de ternura e singeleza…
Dentro, o ar satura-se de encanto
Que se agiganta no trabalho santo
A comungar o ideal do bem eterno…
E traz do Cristo as marcas retratadas
Nos semblantes das crianças enjeitadas
A implorar o verdadeiro amor fraterno…
Eis o “Lar Jeronymo Ribeiro”:
Singela esperança do amor verdadeiro,
Do trabalho maior, do santo ideal…
É o abrigo da Paz, a morada da Luz,
Não fosse tal morada, pela bandeira que conduz,
Uma das Moradas do Pai Celestial!
Nelson de Medeiros Teixeira
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